O QUE SÃO DISTORÇÕES COGNITIVAS?

 
Distorções cognitivas …
São basicamente maneiras distorcidas de processar uma informação, ou seja, são interpretações enviesadas do que nos acontece, criando diversas consequências negativas.  Quando se sofre de depressão, por exemplo, tem-se uma visão da realidade na qual as distorções cognitivas exercem um papel principal (visão de túnel). Todos nós podemos utilizar algum tipo de distorção cognitiva. Saber detectá-las e analisá-las ajuda-nos a desenvolver atitudes mais realistas e, acima de tudo, mais funcionais.

São formas de pensar distorcidas da realidade, padronizadas pelos eventos da vida e que geram grande sofrimento para si próprio ou para os outros com quem convive. Que são expressas em pensamentos automáticos disfuncionais, sendo um processamento de informações emocionais equivocado onde, nossos esquemas (modelo de pensamentos) mal-adaptativos distorcem a realidade para que esta se torne condizente com nossas crenças centrais de desamparo, desamor e menos-valia.

A Terapia Cognitiva e Comportamental considera estarem os pensamentos conscientes vinculados às emoções e comportamentos. Esses pensamentos podem ser classificados em reflexivos e automáticos. Os reflexivos são mais lentos, profundos e demandam esforço mental. Os automáticos são mais rápidos e surgem espontaneamente, de acordo com cada situação. Por estarem associados a um raciocínio superficial, estes últimos tem chance maior de apresentar erros de lógica. Denominados Pensamentos Automáticos Disfuncionais, eles são processados por Distorções Cognitivas de lógica e resultam geralmente em sofrimento emocional ou prejuízo comportamental.

Distorção cognitiva é o processo que faz com que nossa mente transforme uma crença irracional em um pensamento automático negativo; Isto é, uma forma pela qual nossa própria mente nos ataca. As distorções cognitivas são erros na interpretação das experiências de vida do sujeito, que o levam a tomar direções não recomendadas, tirar conclusões precipitadas e supor o pior. Além da Polarização, existem também a Catastrofização, Desqualificação do positivo, Raciocínio Emocional, Rotulação, Minimização ou Maximização, Filtro Mental, Leitura Mental, Supergeneralização, Personalização, Imperativos (“deveria” e “tenho que”).

Pensar sobre quais as distorções você tende a cometer é importante, pois será capaz de identificar os padrões ou temas que acionam esses pensamentos e a prática permitirá que esteja apto a destacá-las e a probabilidade é que você comece a notar que está inclinado a cometer algumas distorções mais do que outras, podendo escolher qual alternativa irá desenvolver. Assim, poderá viver mais feliz e produtivamente pensando de forma saudável.Empatia

Síndrome do Pensamento Acelerado

 

 

 

 

A Síndrome do Pensamento Acelerado é uma alteração, identificada por Augusto Cury, onde a mente fica repleta de pensamentos, estando completamente cheia durante todo o tempo em que a pessoa está acordada, o que dificulta a concentração, aumenta a ansiedade e desgasta a saúde física e mental.

Assim, o problema desta síndrome não está relacionado com o conteúdo dos pensamentos,  com a sua quantidade e a velocidade com que acontecem dentro do cérebro.

Normalmente, esta síndrome surge em pessoas que precisam se manter constantemente atentas, produtivas e sob pressão e, por isso, é comum em executivos, profissionais de saúde, escritores, professores e jornalistas. No entanto, tem se observado que até mesmo as crianças. Essa síndrome tem se tornado cada vez mais comum porque a quantidade de estímulos e informações disponível nos jornais, revistas, televisão, redes sociais e nos smarthphones são muito grandes, e bombardeiam o cérebro de informações a todo instante. O resultado disso é que além de ter uma grande quantidade de informações na mente, o pensamento tem se tornado cada vez mais acelerado, sendo mais difícil gerir as emoções associadas a cada situação.

Principais sintomas

As principais características de uma pessoa com síndrome do pensamento acelerado incluem:

  • Ansiedade;
  • Dificuldade para se concentrar;
  • Ter pequenos lapsos de memória de forma frequente;
  • Cansaço excessivo;
  • Dificuldade para pegar no sono;
  • Irritabilidade fácil;
  • Não conseguir descansar o suficiente e acordar cansado;
  • Inquietação;
  • Intolerância ao ser contrariado;
  • Mudança de humor repentina;
  • Insatisfação constante;
  • Sintomas psicossomáticos como: dor de cabeça, nos músculos, queda de cabelo e gastrite, por exemplo.

Além disso, também é comum a sensação de que as 24 horas do dia não são suficientes para fazer tudo o que deseja.

Estes sintomas são comuns nos estudantes que passam muitas horas do seu dia em sala de aula e trabalhadores que vivem sob pressão sempre em busca de melhores resultados e de ser reconhecido como o melhor do seu ramo de trabalho.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico dessa síndrome é feito pelo psicólogo ou psicanalista com base nos sintomas e relatos da história que a pessoa apresenta, mas a pessoa também pode responder a um questionário para ajudar a identificar essa síndrome mais rápido.

Como tratar a Síndrome do Pensamento Acelerado

O tratamento contra a Síndrome do Pensamento Acelerado deve ser orientado por um profissional especializado, como um psicólogo ou psiquiatra, por exemplo. Mas geralmente é feito com a adaptação dos hábitos de vida, devendo-se procurar incluir várias pausas durante o dia, fazer atividade física frequente ou incluir pequenos momentos para ouvir música ou ler um livro sem estar pensando em outras atividades.

É ainda aconselhado evitar as longas jornadas de trabalho, fazendo as tarefas relacionadas com o trabalho apenas durante o horário laboral, e tirar férias por curtos períodos de forma mais frequente. Uma boa dica é ao invés de tirar um mês de férias, a pessoa possa tirar 4 ou 5 dias de férias a cada 4 meses porque assim há mais tempo para descansar e desligar a mente das tarefas do trabalho e dos estudos.

https://www.tuasaude.com/sindrome-do-pensamento-acelerado

Ter amigos pode contribuir para saúde emocional

Estarmos com amigos é uma forma privilegiada de socializar e a socialização tal como Vygotsky afirma, é a base do desenvolvimento humano. Sem a socialização, não desenvolveríamos processos cognitivos superiores nem nos apropriaríamos devidamente da cultura.

Pesquisas mostram que durante a vida, acumulamos aproximadamente 400 amigos. Em média vivemos rodeados por uns 30/40 amigos e em média apenas 6 são verdadeiros. Os adultos passam menos 10% de tempo com amigos do que adolescentes e crianças.

 

A amizade não deve ser definida por aquilo que o outro nos representa, mas pelo afeto que nutrimos por ele. Consequentemente, não deveríamos contabilizar quantos amigos temos, mas de quantas pessoas somos amigos. Feliz não é aquele que tem um amigo verdadeiro, mas aquele que consegue ser amigo verdadeiro de alguém, e ser amigo verdadeiro de alguém significa simplesmente gostar verdadeiramente de outra pessoa. Talvez seja por isso que as amizades de hoje são tão frágeis. As pessoas não gostam umas das outras. E como gostar verdadeiramente de alguém quando esperamos dos outros a companhia que nunca falha, a afinidade perfeita e a lealdade eterna? Quem espera isso dos outros vive frustrado e contrariado, e não há afeto que possa brotar e se desenvolver na aridez da frustração e da contrariedade.

Os amigos contribuem para a construção da própria identidade, das ideias e valores, sentimentos de pertença e objetivo. Estes são fundamentais na construção do nosso auto conceito, visto que a ideia que temos de nós próprios é construída pelo contínuo reflexo que os outros nos transmitem.

Está comprovado que a companhia frequente de amigos reduz bastante o risco de depressão, a ansiedade, os sintomas degenerativos das demências. As pessoas que estão rodeadas de amigos possuem hábitos mais saudáveis, preocupam-se mais consigo próprias, possuem uma auto-estima mais elevada, melhor bem-estar e até melhor sistema imunitário.

Em suma, o amigo ideal se encaixa nesse trio ‘companhia + afinidade + lealdade’. Analisando esse trio friamente, é fácil entender por que a amizade verdadeira é tão difícil de conquistar. Os mais dramáticos dizem que um amigo verdadeiro é a maior riqueza que alguém pode alcançar na vida. Porém, num mundo impermanente, cheio de reviravoltas e imprevistos, formado por pessoas que precisam mudar o tempo todo para se desenvolver e se adaptar, é óbvio que nossos amigos vão nos deixar sozinhos muitas vezes, vão passar a pensar e a sentir de forma contrária à nossa e vão agir diferentemente do esperado por nós. E se nossas amizades forem sustentadas na base do trio ‘companhia + afinidade + lealdade’ seremos obrigados a concordar que preservar um amigo verdadeiro por toda a vida será mais difícil que achar um amor eterno. A amizade precisa ter outra base. Mesmo porque, chamar de amigo apenas aquele que satisfaz o trio ‘companhia + afinidade + lealdade’ é chamar de amigo apenas aquele que tem alguma utilidade para nós. Definir a amizade por esse trio é defini-la com base na serventia do outro: Amigo é aquele que serve para fazer companhia, aquele que serve para nos deleitarmos com nossas próprias idéias e aquele que serve para nos auxiliar quando precisamos. Uma definição bastante mesquinha de amizade, não é verdade? É mesquinha, egoísta e hipócrita! Essa definição é, infelizmente, bastante comum, e ela é tão mesquinha, egoísta e hipócrita porque nela definimos a amizade com base naquilo que o amigo deve representar para nós quando, ao invés, deveríamos defini-la com base naquilo que sentimos por ele.

Sou a Psicóloga Thereza Silveira.

http://www.psicologathereza.com.br/

Sou a Psicóloga Thereza Silveira.

Espero que goste dos textos que aqui estão, são palavras alheias e bem ditas.

A intenção é ajudar com as informações aqui contidas, se alguma delas for sua e você não quiser vê-las aqui, me avise.

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Se você tem textos ou palavras bonitas que goste, me escreva.

pero que algum texto lhe toque assim como me tocou. Fale comigo!

VAMOS FALAR DA ANSIENDADE

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PORQUE É TÃO DIFÍCIL PARAR DE SE PREOCUPAR?

 

A ansiedade é uma sensação ou sentimento decorrente da excessiva excitação do Sistema Nervoso Central consequente à interpretação de uma situação de perigo. É o grande sintoma de características psicológicas que mostra a intersecção entre o físico e psíquico, uma vez que tem claros sintomas físicos, como: taquicardia, sudorese, tremores, tensão muscular aumento das secreções, cefaleia. Quando recorrente e intensa também é chamada de Síndrome do Pânico (crise ansiosa aguda). Toda esta excitação acontece decorrente de uma descarga de um neurotransmissor chamado Noradrenalina, que é produzido nas suprarrenais, lócus cerúleos e núcleo amigdaloide.

 

Qual a origem da ansiedade?

  1. A primeira é que a ansiedade poderia ter uma origem genética, ou seja, a pessoa herda de seus ancestrais uma pré-disposição para ter estes sintomas. Nestes casos, as manifestações podem ser bastante precoces, sendo a pessoa desde cedo uma criança agitada, às vezes hiperativa, que chora com facilidade e às vezes até com dificuldade de dormir.
  2.  A segunda é uma infância carente e problemática, na qual as dificuldades dos pais, mas principalmente da mãe, de passar afeto e suprir as carências afetivas da criança fazem com que ela se sinta insegura e exposta,  agrave e condicione um sentimento de que coisas ruins e sensações negativas podem acontecer a qualquer momento.
  3. A terceira é a dificuldade de incorporar fatos e intercorrências novas ou desconhecidas. O velho ou conhecido sempre traz a sensação de segurança e controle.
 O novo, por sua vez, tem a capacidade de potencializar a sensação de medo no sentido de que algo ruim ou perigoso pode vir a acontecer.

 

 Uma condição em que vive o ser humano da atualidade

Ela não é uma doença em si, mas é um desequilíbrio de como vemos a nós mesmos, pensamos a nosso próprio respeito e idealizamos nossas vidas e futuro. Não é a ansiedade que nos mata, mas sim a reação que temos para com ela. 
A principal característica psíquica do estado ansioso é uma excitação, uma aceleração do pensamento, como se estivéssemos elaborando, planejando uma maneira de nos livrar do perigo e da maneira mais rápida possível.  Muitas vezes traumas de infância, grandes sustos, perdas afetivas ou mesmo materiais também podem desencadear quadros ansiosos importantes, mas não chegariam a ser causas específicas. A ansiedade corresponde à excitação do neurônio e a sua necessidade de descarregá-la. Ela, normalmente, é desencadeada quando a pessoa entra em contato com situações novas e desconhecidas ou quando a situação contém alto valor afetivo.

Para poder combatê-la, o primeiro passo é identificá-la. O corpo fica tenso, existe uma necessidade de se movimentar fisicamente (mexer pés ou mãos e inquietação em geral), a respiração está mais acelerada e o pensamento fica agitado (muitas ideias passam pela cabeça de forma acelerada). Algumas vezes a cabeça fica confusa e não se sabe direito o que se quer.

Uma vez identificado este estado deve-se focar na respiração. A frequência respiratória precisa ser diminuída. Deve se inspirar lentamente e encher o pulmão em mais ou menos 75%. Em seguida deve-se expirar e tirar todo o ar do pulmão, com a ajuda do diafragma, também de forma lenta.

 

Respire fundo, lenta e compassadamente pelo maior tempo que você for capaz, isto ajuda a desacelerar

A respiração tem a capacidade de controlar o corpo e a mente. Este tipo de exercício deve ser feito por pelo menos 10 minutos e deve-se tentar manter a cabeça vazia. Os Yogues já sabem destas coisas há mais de 3000 anos. A ansiedade é desencadeada por preocupações. Uma incerteza que desperta o nosso pessimismo, e a sensação de algo muito ruim vai acontecer. Esta é a hora de parar, quanto maior a nossa pressa para atingir o objetivo, maior a ansiedade. E que é preciso fazer algo para evitar o pior.

“Esvazie a cabeça quando estiver ansioso e confie que, de forma lenta, você chegará num ponto de proteção, abra mão mentalmente de sua meta e objetivo por um tempo. Só até recuperar o equilíbrio. Mente acelerada é mente desequilibrada” DR. Isaac Efraim.

Se depois de cuidar da respiração, (meditaçao) você não melhorar, procure a ajuda de um profissional terapeuta.

 

Este é um grito de alerta

Pessoas com maior pré-disposição a ter ansiedade são as que trabalham mais com o cérebro, são as mais intelectuais e racionais. Junte-se a isso um passado com algum trauma ou um ambiente de muita pressão ou exigência e certamente surgirá a ansiedade em algum momento da vida. A característica principal é que tal pessoa precisa estar no controle da situação. São pessoas altamente competentes, mas que se sobrecarregam com exigências de si mesmas. No fundo elas têm medo de serem rejeitadas.

Sem perceber a sociedade -consumista, rápida e estressante – alterou algo que deveria ser inviolável, o rítmo de construção de pensamentos, gerando consequencias seríssimas para a saúde emocional. Como o prazer de viver, o desenvolvimento da inteligencia, a criatividade e a sustentabilidade das relações sociais.(Segundo Augusto Cure.)

Adoecemos coletivamente!

 

Casamento, um processo de transformação

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UMA DOAÇÃO CONTÍNUO

Penso que casamento é doação, uma atitude contínua de crescimento, quando duas pessoas  se propoem estar casadas, elas devem criar hábitos que ajudam a fortalecer a relação. “Atitudes rotineiras que promovem a sensação de pertencimento – do compartilhamento de um conjunto de crenças e valores comuns que dão significado ao que pensamos e sentimos – contribuem para a cumplicidade do casal. Quando um casal cria rituais que expressam o carinho e a consideração de um pelo outro, tem-se a sensação de que a relação é um pequeno universo privado com códigos e símbolos próprios. Isso acentua o vínculo conjugal porque potencializa a força identitária da linguagem e do espaço comum”. Angelita.

A individualidade de cada um deve ser preservada. Contudo, é fundamental que haja condições para que o casal se reconheça como tal, ou seja, como duas pessoas com metas, objetivos e propósitos comuns. Quando se trata de investimento de tempo do casal, na relação a dois são as saídas a passeio – o namoro – que pode incluir cinema, jantar, teatro, o que quer que satisfaça o casal. Sair à noite para um programa especial deveria ser uma proposta, no mínimo, mensal de um casal. O ritual de escolher o programa, arrumar-se, sair, investir tempo, dinheiro e afeto no lazer comum, indica que ainda desejamos encantar o outro e satisfazer a nós mesmos, o que é significativo numa relação a dois

ESTREITANDO OS LAÇOS

“Muitos casais só se tocam na hora do sexo. Fora da cama são frios, não demonstram carinho, não andam de mãos dadas, não se abraçam, nem se beijam”, diz Angelita Scardua, psicóloga especialista em felicidade, da Universidade de São Paulo (USP). Ora, como o sexo pode ser envolvente se a intimidade do casal está por um fio? Infelizmente, não existe receita de sucesso. Mas você pode repensar esse quebra-cabeça: “Ter uma vida a dois é compartilhar, trocar, se doar, dar e receber prazer”, diz Jussania. Então, invista no contato físico. Lembre: o sexo começa muito antes de irem para a cama. Dê um beijo de bom-dia na parceira, aconcheguem-se no sofá, reservem tempo para conversar. “Estreitar os laços emocionais ajuda a entender como se pode oferecer prazer.”

Segundo Angelita casais felizes comprometem-se com o prazer um do outro. Toda vez que uma pessoa vai dizer/fazer alguma coisa a uma outra, ela deveria se perguntar: O quanto de prazer e o quanto de dor a atitude dela causará. O problema é que a maioria de nós não calcula os danos que os nossos hábitos podem causar, com isso ignoramos os sentimentos do outro e agimos impulsivamente.

CULTIVE A SIMPATIA

Faça o seguinte exercício: por pelo menos um dia, tente manter o foco em tudo o que você diz e faz em relação ao outro. Pergunte-se: “O que estou para dizer/fazer causará mais sofrimento ou mais prazer para ele(a)?” As pessoas, em geral, vão ao longo do tempo habituando-se a criticar e a serem criticadas por seus parceiros indiscriminadamente. Pequenas manias, implicâncias, coisas bobas passam a fazer parte do repertório de gestos e verbos utilizados pelo casal como se não causassem nenhum dano ao vínculo afetivo.

É PRECISO ACREDITAR!

Há momentos difíceis em todos os casamentos. Sim, há momentos difíceis no seu casamento e tambem no meu. Devemos estar prevenidos sobre isso para não abandonar o barco. A tormenta pode passar. Enfim, o casamento não veio pronto e acabado, mas é algo que se constrói dia a dia com os tijolos do amor, da renúncia e do compromisso.

 

TERAPIA DE CASAL

Os desafios e dificuldades de uma vida à dois, as brigas, o fracasso e o desapontamento podem servir como um impulso para a mudança e o crescimento. É importante buscar ajuda profissional, mesmo quando parece que já esgotaram todos os recursos, pois uma relação satisfatória é um bem imensurável. É preciso se dar a chance. Continuar lendo

Positividade

Seja Feliz, você merece!

  

Fui criado para ser feliz e não infeliz. Gosto de ser feliz, quero, posso ser feliz, quero, já comecei a ser feliz. Cada dia que passa, mais coisas boas me acontecem. E, quando acontecem, sei que virão mais. É apenas o começo. Quando acontecer alguma coisa contrário ao que eu queria, pensarei de que forma posso transformar isso em coisa boa, melhor ainda do que seria se tivesse acontecido como eu queria. Todo o progresso da humanidade, em todas as áreas, só se deu por causa de problemas. Os problemas acontecem para que há já progresso. É assim que eu vejo. Vítima não sou. Sou um vencedor.
Rejeito, renego, não aceito de modo algum nada que seja negativo, nada que me faça mal, nada que me prejudique. Cancelo a negatividade da minha vida, tanto as experiências negativas do passado, como as do presente. Evito até frases negativas. Cultivo somente emoções positivas. Não deixo ninguém me desrespeitar, não deixo ninguém me pisar, não deixo ninguém judiar de mim. Eu me amo e exijo ser bem tratado. Eu me respeito e exijo respeito. Não deixo ninguém me dominar por ameaças, nem por chantagem de espécie alguma. Sou dono de mim. Sempre vem em minha mente o que fazer, como resolver.
Quando faço alguma coisa, eu me pergunto se aquilo é bom para mim. Quando encontro uma pessoa, eu me pergunto se ela me puxa para cima ou para baixo. Procuro fazer o que me eleva. Só me associo com pessoas que me elevam. Se alguém me enviar algum mal, bate e volta. Crio formas de me imunizar contra a negatividade das pessoas que não posso tirar do meu dia-a-dia. Quem não quer ir comigo para cima, que vá para baixo sozinho.
Sou livre. Meu Criador me fez livre. Não me deixo escravizar. Eu escrevo a história da minha vida e faço dela uma história bonita. Sou igual a todo mundo. Se há gente melhor que eu, também há pior. Isso é assim com todos. Não me julgo inferior a ninguém porque não sou inferior a ninguém. Eu me amo e me aceito e faço por progredir. Eu não sei o que é acomodação. Sou ativo, faço as coisas acontecerem.
Não tenho culpa a pagar. Se, por acaso, fiz ou fizer algum mal, procuro consertar logo e vou em frente. Errar é humano. Ninguém é perfeito. Luto para me aperfeiçoar, mas não me angustio quando erro porque errar é humano. Meu Criador é bom e ainda está fazendo em mim o trabalho de perfeição.
Deus está comigo, tudo dá certo. Não tenho medo de nada porque Deus está comigo e me guarda. O medo é atraso da vida. Também não me arrisco à toa. Se for necessário arriscar, prevejo, calculo antes. Antes de dar um pulo, examino aonde vou. Ao meu redor há um círculo de luz que nenhum mal pode atravessar. Atraio o bem, só faço o bem. Se alguém quiser me fazer mal, sentirá algo ruim e não conseguirá, se desviará de mim. Uso da minha agressividade para construir para mim e nunca para me agredir. Aproveito as oportunidades para melhorar; crio, invento como melhorar. Administro bem meus talentos. Toda a natureza trabalha em meu favor. Cada dia que passa me torno melhor em tudo, e mais seguro. Consigo tudo o que quero. O Senhor é meu Pastor, nada me falta. Quando acordo de manhã, ponho meus pés no chão e digo: Deus está comigo, hoje tudo vai dar certo! Obrigado, Senhor!

 Dr. Olegário de Godoy

… Ser feliz ou estar feliz?

 

Afinal o que nos faz feliz?

Dinheiro, saúde, beleza, juventude, cultura, sorte… sabemos que não são suficientes para curar o vazio existencial.  Necessitamos de muito mais do que isto, necessitamos uns dos outros, necessitamos dos fortes laços afetivos, amorosos, familiares e com amigos. (É comum em fim de ano o vazio existencial se manifestar.) É  a busca incessante por encontrar-se a sí mesmo.

 Buscando através da terapia, onde um bom profissional tratará de de ajudar o paciente a desenvolver habilidades e potenciais, se colocando ”no lugar do paciente”. Empatia, o que é empatia? Em linhas gerais, é ter consideração positiva incondicional, receber e aceitar a pessoa como ela é e expressar um afeto positivo por ela, simplesmente por ela existir, não sendo necessário que ela faça ou seja isto ou aquilo; a empatia, por sua vez, consiste na capacidade de se colocar no lugar, ver o mundo pelos olhos dele e sentir como ele sente, comunicando tal situação para ele, que receberá esta manifestação como uma profunda e reconfortante experiência de estar sendo compreendido, não julgado.

congruência, é a condição que permitirá ao profissional de psicologia, ter um afeto positivo e incondicional por seu cliente e ter a capacidade de “estar no lugar” dele, a habilidade de expressar de modo objetivo seus sentimentos e percepções, de modo a permitir ao paciente as experiências de reflexão e conclusão sobre si mesmo.Para Rogers, existe em toda a vida um impulso para expandir-se, tornar-se autônoma, desenvolver-se e amadurecer, expressando e ativando potenciais de auto-realização e atuando como uma força motivadora dominante nas pessoas que estão funcionando de um modo mais livre, existencial.  O crescimento seria, portanto, central e possível para o projeto do organismo como um todo; embora também possa ser facilmente distorcido ou reprimido pelas crenças e eventos passados que sustentam incongruências e nos paralisam.

A necessidade de amor ou de consideração positiva é universal, e uma vez que crianças não distinguem exatamente suas ações de seu ser total, costumam reagir à aprovação ou reprovação de uma ação como se esta na verdade representasse uma aprovação ou reprovação de si mesmas. Em função da importância fundamental do amor na vida de uma criança, esta passará a agir de forma a garantir mais amor e aprovação, inclusive através de comportamentos não saudáveis para si mesma. Desta forma, crianças podem agir contra seus próprios interesses, repudiando partes aparentemente não atraentes, embora autênticas, de sua personalidade, constituindo áreas de incongruência pessoal (Ballone, 2005).

 Em acompanhamento terapêutico  percebe-se então, por exemplo, que a expressão de uma afetividade incondicional só ocorre devidamente se brotar com sinceridade do psicólogo; não há como simular tal afetividade. O mesmo ocorre com a empatia e com a congruência. Por isso se diz que não existe uma “técnica rogeriana”, mas sim psicólogos cuja conduta pessoal e profissional mais se aproximam da perspectiva de Carl Rogers.

Outro ponto a considerar é que após longos estudos, Carl Rogers chegou a conclusão de que as três condições que descobriu são eficazes como instrumento de aperfeiçoamento da condição humana em qualquer tipo de relacionamento interpessoal, tais como: na educação entre professor e aluno; no trabalho entre chefes e subordinados; na família entre pais e filhos ou entre marido e mulher.

Se cuida, … e um bom dezembro

Abraço

Exercício de amor

“A gratidão nos aproxima do amor”.

Reflita se você também percebe isso… Pense no sentimento de gratidão e traga à sua mente momentos felizes, lembranças de pessoas amadas ou lugares que você gosta. Traga em imagens, sons e sentimentos estes momentos e perceba o sentimento de gratidão tomar conta de você. Provavelmente você sentirá de imediato uma sensação prazerosa de bem-estar e felicidade.

Um dos exercícios que a Psicologia Positiva traz para diminuirmos a depressão e ainda aumentar o bem-estar é a VISITA DE GRATIDÃO.

Sua tarefa é escrever uma carta de gratidão a alguém e entregá-la pessoalmente para fortalecer seu relacionamento. Vou descrever abaixo:

Feche os olhos. Traga à mente o rosto de alguém ainda vivo que fez ou disse algo que mudou a sua vida para melhor e que você poderá visitá-la.

Informe-a sobre o que está fazendo agora e mencione que se lembra frequentemente do que ela fez. No encontro pessoal, leia a carta em voz alta e depois discutam o conteúdo e seus sentimentos um pelo outro.

Você poderá realizar com quantas pessoas sentir vontade. Caso queira, a carta de gratidão pode ser escrita a alguém que já tenha falecido. Escreva e imagine a visita de gratidão. Posteriormente, guarde-a em um local especial.

Quando praticar este exercício, perceberá o sentimento de gratidão e amor invadirem seu coração e seu corpo sentirá uma enorme sensação de bem-estar. Pode acreditar! Falo por mim!

Observação: Este exercício foi extraído do livro Florescer de Martin Seligman (página 41)