Distorções cognitivas …
São basicamente maneiras distorcidas de processar uma informação, ou seja, são interpretações enviesadas do que nos acontece, criando diversas consequências negativas. Quando se sofre de depressão, por exemplo, tem-se uma visão da realidade na qual as distorções cognitivas exercem um papel principal (visão de túnel). Todos nós podemos utilizar algum tipo de distorção cognitiva. Saber detectá-las e analisá-las ajuda-nos a desenvolver atitudes mais realistas e, acima de tudo, mais funcionais.
São formas de pensar distorcidas da realidade, padronizadas pelos eventos da vida e que geram grande sofrimento para si próprio ou para os outros com quem convive. Que são expressas em pensamentos automáticos disfuncionais, sendo um processamento de informações emocionais equivocado onde, nossos esquemas (modelo de pensamentos) mal-adaptativos distorcem a realidade para que esta se torne condizente com nossas crenças centrais de desamparo, desamor e menos-valia.
A Terapia Cognitiva e Comportamental considera estarem os pensamentos conscientes vinculados às emoções e comportamentos. Esses pensamentos podem ser classificados em reflexivos e automáticos. Os reflexivos são mais lentos, profundos e demandam esforço mental. Os automáticos são mais rápidos e surgem espontaneamente, de acordo com cada situação. Por estarem associados a um raciocínio superficial, estes últimos tem chance maior de apresentar erros de lógica. Denominados Pensamentos Automáticos Disfuncionais, eles são processados por Distorções Cognitivas de lógica e resultam geralmente em sofrimento emocional ou prejuízo comportamental.
Distorção cognitiva é o processo que faz com que nossa mente transforme uma crença irracional em um pensamento automático negativo; Isto é, uma forma pela qual nossa própria mente nos ataca. As distorções cognitivas são erros na interpretação das experiências de vida do sujeito, que o levam a tomar direções não recomendadas, tirar conclusões precipitadas e supor o pior. Além da Polarização, existem também a Catastrofização, Desqualificação do positivo, Raciocínio Emocional, Rotulação, Minimização ou Maximização, Filtro Mental, Leitura Mental, Supergeneralização, Personalização, Imperativos (“deveria” e “tenho que”).
Pensar sobre quais as distorções você tende a cometer é importante, pois será capaz de identificar os padrões ou temas que acionam esses pensamentos e a prática permitirá que esteja apto a destacá-las e a probabilidade é que você comece a notar que está inclinado a cometer algumas distorções mais do que outras, podendo escolher qual alternativa irá desenvolver. Assim, poderá viver mais feliz e produtivamente pensando de forma saudável.